Vulgar Type - Aniversário Diu MacLovin (15.09.2012)

     Aqui é o Vikki Svart, da banda Dissonant Nightmare, e venho hoje por meio do Let It Roll trazer pra vocês uma resenha do show de décimo-sexto aniversário do meu brother Diu MacLovin, com a banda Vulgar Type, da qual ele é baterista.
     O show foi no estabelecimento Gambalaia - um centro de exposições artísticas diversas, como fotografia, pinturas, teatro e similares -, em Santo André/SP, cidade-lar dos integrantes da banda, já apresentados aqui em outra seção. O local é pequeno, mas aconchegante e tem uma boa equipe de profissionais. A casa apresenta dois andares: o térreo, onde são feitas as exposições gerais e onde se encontram o bar e os sanitários, e o piso superior, cujo espaço é utilizado para apresentações e manifestações cênicas em geral.
     Fui junto com um brother meu de algum tempo, o Evans, e logo que chegamos ao local - depois de algum esforço, por ser nossa primeira vez na cidade e não ter tido a sagacidade de conseguir um telefone celular de alguém que fosse estar lá ANTES de ir rsrsrs - fomos muito bem recepcionados pelo vocalista da banda, Guzz. Eu já conversei algumas vezes com ele pela internet antes, mas era a primeira vez que eu o veria pessoalmente, como ao resto da banda igualmente.
     Assim que chegamos, Guzz nos apresentou o resto da banda e todos foram extremamente receptivos, educados, gentis e hospitaleiros. Há MUITO tempo não encontro gente desse calibre na cena, para ser bem sincero. Senti como se já os conhecesse há anos, sendo a primeira vez que eu falava com todos eles - à excessão do Guzz, considerando o pré-contato via internet. Logo o Diego (guitarra) e o próprio Diu começaram a nos contar do processo de gravação do primeiro EP deles, que deve sair por volta do começo do ano que vem, outras aventuras e peripécias e nos entrosamos rapidamente. São o tipo de caras que sabem recepcionar suas visitas e fazê-las se sentirem à vontade!
     Por volta das 22h, se reuniram no palco de cima e se prepararam para iniciar o show, que rolou logo em seguida. Apesar do nervosismo natural - considerando-se a natureza do evento e que não esperavam tantos convidados, uma vez que era um evento mais intimista, só para alguns amigos e conhecidos de outras bandas mais próximos - e de pequenos imprevistos técnicos, a apresentação me fez sentir algo que eu já não sentia havia muito tempo.
    Eu deixei de ir a rolês, shows e encontros como esses há algum tempo, não só por algumas demandas pessoais de tempo, mas porque eu não via nada de novo. Sempre um mesmo pessoal que vai para "encher a cara" e mal presta atenção nas bandas, bandas mais-ou-menos que tocam mais-ou-menos músicas mais-ou-menos, sempre os mesmos covers e muito raramente algum som próprio...acabava não valendo o desgaste da viagem, das despesas e do tempo mal curtido.
     O que eu presenciei lá, no entanto, restaurou minha fé no potencial de bandas emergentes da cena atual! A Vulgar Type é uma banda entrosada, com presença de palco, feeling e dá pra ver nos olhares deles, sentir em cada acorde e cada batida o que as músicas buscam expressar. Guzz, cantando e tocando guitarra, apresentou um timbre vocal bem característico e versátil, que atendia tanto ao sentimento de revolta e energia das músicas pesadas e rápidas quanto à sensibilidade e a profundidade das baladas. Diego extremamente presencial na guitarra solo, mesclou feeling e técnica de forma admiravel. Hellder mostrou linhas de baixo bem marcadas e bastante presentes, tirando das sombras e enaltecendo esse instrumento ainda pouco notado e não tão devidamente apreciado por uma grande maioria, infelizmente. Por fim, Diu fez uma apresentação firme e intensa na bateria, transmitindo pelo instrumento exatamente como se sentia e trazendo o ritmo das músicas bem representado.
     Mesmo diante de um contratempo com o fone que Diu usava para o metrônomo, a banda foi capaz de adaptar a música de modo que a falha fosse imperceptivel para quem não conhecia a música. Eu mesmo, só o soube pela confissão do mesmo depois do show, o que não descaracterizou em nada - pelo contrário, me admirou essa habilidade - a performance presenciada.
     Entre covers de Crashdïet, Poison, AC/DC e Guns 'n' Roses entre outras, foi possível conferir três sons próprios deles, que estarão no EP que começará a ser gravado em breve e posso dizer seguramente que, seguindo nessa linha, é uma banda incrivelmente promissora!
     Apesar do término razoavelmente cedo do evento - levando em conta a média de horários dos eventos em geral -, foi extremamente prazeiroso estar lá, tanto pela boa companhia quanto pela música de qualidade, e só posso dizer que estou ansioso pelos videos das gravações do EP, pois imagino as pérolas que vão rolar baseado no que vi nesse dia! Boa música, boa companhia, bom rolê...espero que haja um replay logo!
Valeu galera, até a próxima! 

//Svart

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